26/01/2010

Discurso Directo, Indirecto e Indirecto Livre

Discurso Directo

É a transcrição fiel das falas das personagens, num texto. Formalmente escrito, surge depois dois pontos, antecedidos ou não de um verbo declarativo (dizer, perguntar, responder, etc), parágrafo e travessão.
 - Vivo lá. Há muitos anos - disse-me ele.


Discurso Indirecto
É a reprodução da fala das personagens, por outra entidade narradora ou outra personagem, o que implica algumas transformações, sobretudo ao nível dos indicadores de tempo e de espaço, bem como de pessoa verbal.
O Macário disse-me que nesse tempo, em 1823 ou 33, na sua mocidade, o seu tio Francisco tinha, em Lisboa, um armazém de panos, e ele era um dos caixeiros.


Discurso Indirecto Livre


É o discurso que, parecendo directo, não apresenta as marcas gráficas características, e o discurso que, sendo indirecto, não utiliza o verbo declarativo e a conjunção.
Foi a casa dela; as janelas tinham luz; subiu até ao primeiro andar, mas ai tomou-o uma mágoa (...), oterror de ela se recusar (...). E quereria ela esperar mais?!


Elementos do Discurso
Discurso Directo
Discurso Indirecto
Sujeito da enunciação (todos os determinantes e pronomes associados ao sujeito da enunciação, bem como a pessoa verbal
1ª e 2ª pessoas
3ª Pessoa
Tempo e modo verbal
Presente, Pretérito Perfeito, Futuro e Imperativo
Imperfeito, Condicional, Pretérito, mais-que-perfeito, Imperfeito do conjuntivo
Elementos definidores de espaço e tempo (advérbios de tempo e lugar)
Maior proximidade (aqui, agora)
Maior afastamento (acolá, naquele lugar, nesse dia)

19/01/2010

Falar Verdade a Mentir, de Almeida Garrett - Ficha de avaliação

18/01/2010

Falar Verdade a Mentir, de Almeida Garrett

Falar Verdade a Mentir, de Almeida Garrett


  •         Primeira representação
    Representado pela primeira vez em Lisboa, no dia 7 de Abril de 1845, no Teatro da Sociedade Tália.

    ·         Estrutura externa
    Acto único, divido em 17 cenas.

    ·         Espaço
    A Acção decorre num hotel de Lisboa ( DUARTE -É verdade, e como se arranjam neste hotel? É o melhor de Lisboa. Os quartos não são grandes, não...). O espaço social caracteriza-se pela vida mundana e boémia.

    ·         Personagens
    José Félix - é uma personagem central na obra, que tudo fará para garantir o dote prometido à sua noiva, Joaquina. Ao longo da peça, encarna as várias personagens que permitem validar as mentiras de Duarte. É no fundo, um protagonista, que mente para encobrir as mentiras de outro.

    Duarte Guedes - completamente integrado na vida mundana da cidade de Lisboa, o noivo de Amália não consegue parar de mentir, até porque, como ele próprio afirma, a realidade seria muito aborrecida sem algumas fantasias. 

    Brás Ferreira - pai de Amália, conservador e honesto, não quer entregar a filha a um burlão.

    Amália - jovem e honesta, tal como o pai; por amor, está disposta a perdoar as mentiras de Duarte.

    Joaquina - mulher do povo, criada de Amália e Brás Ferreira, noiva de José Felix.

    General Lemos - referido desde o início, surge em cena só no fim da peça. Decide compactuar com a mentira e protege Duarte. 

    ·         Enredo e estrutura interna
    Introdução: Brás Ferreira, a sua filha Amália e a criada, Joaquina, acabam de chegar do Porto e instalam-se em Lisboa. Durante a estada, Amália espera oficializar o seu noivado com Duarte. Dependente deste futuro casamento está também Joaquina, noiva de José Félix, criado do general Lemos, a quem Amália prometeu um dote.
    No entanto, ambos os casamentos estão em risco, pois Brás Ferreira que por à prova o carácter de Duarte, que é um mentiroso compulsivo, ameaçando terminar o noivado se o apanhar a mentir.
    Para o evitar, Joaquina e José Félix, apoiados por Amália, pensam num estratagema para impedir Duarte de ser apanhado em falso.

    Desenvolvimento: perante Brás Ferreira, Duarte conta uma sucessão de mentiras e, sem ele próprio compreender o que se passa, todas elas são validadas pelas personagens encarnadas por José Félix, que está a ouvir a conversa e intervém sempre que é preciso. 

    Desenlace: no final, é a intervenção do General Lemos, ele próprio apanhado na teia de mentiras, que vai permitir o desfecho desejado - uma vez que Brás Ferreira não conseguiu desmascarar Duarte, consente o seu casamento com Amália, que assim pode entregar a Joaquina o dote que lhe permitirá casar com José Félix.

OS LUSÍADAS, CANTO III - INÊS DE CASTRO- Ficha de trabalho



OS LUSÍADAS, CANTO III - INÊS DE CASTRO- Ficha de trabalho

OS LUSÍADAS, CANTO III - INÊS DE CASTRO

Plano narrativo: História de Portugal


Narrador: Vasco da Gama


No Canto III, Vasco da Gama, agora narrador, começa a contar a História de Portugal ao rei de Melinde. As estrofes 118 a 137 são dedicadas ao episódio da morte de Inês de Castro, no reinado de D. Afonso IV.


O que diz a História de Portugal


Inês de Castro descendia de uma família nobre de Galiza vem para Portugal na companhia de D. Constança, noiva do infante D. Pedro. Nasce então um amor, muito criticado na época, entre D. Inês e o infante.


Razões políticas(D. Inês era galega e a sua descendência podia interferir nos destinos do Reino) e morais ( D. Pedro já era casado) levam D. Afonso IV, pai de D. Pedro, a ordenar a execução de D. Inês.


No dia 7 de Janeiro de 1355, D. Inês é degolada. Mais tarde, D. Pedro perseguirá e castigará os responsáveis pela morte da amada. Em 1360, D. Pedro declara que chegou a casar com D. Inês. O corpo dela é transladado de Coimbra para um túmulo no Mosteiro de Alcobaça, onde repousa, até hoje, ao lado de D. Pedro.


A Morte de D. Inês de Castro vista por Camões


N`Os Lusíadas, D. Inês de Castro é morta por uma espada que lhe trespassa o coração, vítima inocente do Destino e do Amor. O acontecimento histórico dá lugar a um outro, mais poético, que tem sido recontado ao longo dos séculos por vários escritores.


A linguagem utilizada tem características próprias da lírica, pois é muito emotiva e o poeta interrompe várias vezes a narrativa da história para dar a sua opinião.


Resumo


Estrofes

Resumo

118
Introdução: Localização temporal do acontecimento e apresentação das personagens e da história que vai ser contada.
119
O poeta dirige-se ao Amor e responsabiliza-o pela morte de Inês.
120-121
Inês leva, em Coimbra, uma vida feliz e despreocupada. Apenas as saudades do seu príncipe lhe causam alguma preocupação.
122-123
Apresentação de algumas razões que levaram D. Afonso IV a ordenar a morte de Inês: O infante D. Pedro recusa outras pretendentes e o pai convence-se de só a morte de Inês apagará o «fogo aceso» do amor.
124-125
Inês é trazida pelos algozes (carrascos), olha para os filhos e, com voz piedosa e triste, prepara-se para falar ao rei.
126-129
Num discurso comovente, Inês tenta demover Afonso IV, apelando à humanidade do rei.
130(vv.1-4)


Comovido pelas palavras de Inês, o rei hesita, mas o povo e os carrascos convencem-no a prosseguir a execução.


130(vv. 5-8)-132
Inês de Castro é assassinada pelos algozes. Este acto é condenado pelo poeta .
133-135
Nova intervenção do poeta a reforçar a condenação do cruel assassínio. Descrição dos efeitos da morte de Inês na Natureza: os vales ecoaram a sua última palavra - o nome de Pedro - e as lágrimas choradas pelas «filhas do Mondego» transformaram-se na fonte dos Amores, em Coimbra. Descrição emotiva do corpo de Inês morta: « O cheiro traz perdido e a cor murchada:/ Tal está, morta, a pálida donzela, / Secas do rosto as rosas e perdida / Branca e viva cor, co a doce vida», III, 134, vv 4-8.
136-137
Após a subida ao trono, D. Pedro persegue e castiga os responsáveis pela morte de Inês.


Nota que:


Apesar de ser também responsável pela morte de D. Inês de Castro, Afonso IV nem sempre é descrito, neste episódio, como um terrível vilão. O peta tenta, em vários momentos, desculpabilizar a atitude do rei:


  • «Traziam-a os horrificos algozes / Ante o Rei, já movido a piedade; / Mas o povo, com falsas e ferozes / Razões, à morte crua o persuade», III, 124, vv 1-4;
  • Queria perdoar-lhe o Rei benino, / Movido das palavras que o magoam;/ Mas o pertinaz povo e seu destino/ (Que desta sorte o quis) lhe não perdoam», III, 130, vv.1-4.

16/01/2010

OS LUSÍADAS, CANTO I - PROPOSIÇÃO



Ficha de trabalho

OS LUSÍADAS, CANTO I - PROPOSIÇÃO



Síntese Esquemática

15/01/2010

Funções Sintácticas - Ficha de trabalho - 5º ano



Ficha de trabalho

Funções Sintácticas

10/01/2010

Processos morfológicos de formação regular de palavras

DERIVAÇÃO

Há dois tipos de derivação:

  • aquela em que se acrescentam à palavra primitiva pequenos elementos que não possuem significado próprio e que podem ser afixados
    antes (prefixos) ou depois (sufixos);
  • aquela em que forma uma nova palavra sem recorrer a prefixos nem sufixos.

Prefixação


Sufixação


Parassíntese


Derivação imprópria


Derivação regressiva

Associação de um prefixo a uma forma de base.

Associação de um sufixo a uma forma de base.

Associação simultânea de um prefixo e um sufixo a uma forma de base.

Integração da palavra numa nova classe de palavras, sem que se verifique qualquer alteração na forma.

Criação de nomes a partir de verbos.

ilegal

desgraça

indelicado

desfavorecer


legalmente

frescura

saboroso

delicadeza


enlouquecer

desviar

avermelhar

enfeitiçar


(o) comer

(o) olhar

(o) saber


quebra (do verbo quebrar)

ataque (do verbo atacar)




COMPOSIÇÃO



Consiste em formar uma nova palavra a partir da junção de duas ou mais palavras primitivas.


Aglutinação



Justaposição

Formação de uma palavra a partir da união de palavras primitivas ou de radicais, em que apenas um mantém a acentuação

Formação de uma palavra a partir de duas ou mais palavras, que mantêm a acentuação.

lobisomem

Mariana


guarda-nocturno

surdo-mudo

abaixo-assinado


PROCESSOS IRREGULARES DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS




Estrangeirismo ou empréstimo


Extensão semântica


Amálgama


Truncação


Sigla


Acrónimo


Transferência de uma palavra de uma língua para outra.

Alargamento do significado de uma palavra.

Criação de uma palavra a partir da junção de partes de duas ou mais palavras.

Criação de um apalavra a partir do apagamento de uma parte da palavra de que deriva.

Termo formado pelas iniciais das palavras que lhe deram origem. Pronuncia-se letra a letra.

Termo formado pela junção de sílabas ou letras iniciais. Lê-se como se fosse uma só palavra.

atelier

menu

snob


Navegar (na Internet)

rato ( acessório para computador)


Informática ( informação automática)


metro(politano)

foto(grafia)


PSP (polícia de segurança pública)

ONU (organização das Nações Unidas)

09/01/2010

Ficha de avaliação - 6º ano



Ficha de avaliação

07/01/2010

CATEGORIAS DA NARRATIVA



CATEGORIAS DA NARRATIVA 
A narrativa, como qualquer outro texto literário, obedece ao esquema apresentado atrás: pressupõe sempre a existência de um emissor (autor) e de receptores (leitores), enquanto o texto narrativo é a mensagem.
Mas a narração é também ela um acto comunicativo. Encontramos aí um emissor (designado narrador), receptores (os narratários), uma mensagem (o discurso narrativo que recria a história). Essa história recriada pelo discurso do narrador contempla uma acção, envolvendo personagens e decorrendo em certos espaços e ao longo de um certo período de tempo. Narrador, narratário, acção, personagens, espaço e tempo são as chamadas categorias da narrativa.
Portanto, no género narrativo encontramos de facto dois actos comunicativos, estando um encaixado no outro. É o que se pretende mostrar com o seguinte esquema:
Autor
-->
Narrativa
Narrador
> 
Discurso
> 
Narratário
-->
Leitor
Analisemos mais pormenorizadamente cada uma dessas categorias.
Narrador
É a entidade responsável pelo discurso narrativo, através do qual uma "história" é contada. O narrador nunca se identifica com o autor: este é um ser real, enquanto aquele é um ser de ficção, uma "personagem de papel" que só existe na narrativa. Pode ser exterior à "história" que narra ou identificar-se com uma das personagens (presença) e só pode contar aquilo de que teve conhecimento (ciência).
Presença
NARRADOR PARTICIPANTE
Autodiegético
O narrador identifica-se com a personagem principal. A narração é feita na 1ª pessoa.
Homodiegético
O narrador identifica-se com uma personagem secundária. A narração é feita na 1ª pessoa.
NARRADOR NÃO PARTICIPANTE
Heterodiegético
O narrador é totalmente alheio aos acontecimentos que narra. A narração é feita na 3ª pessoa.
Ciência (ponto de vista)
Focalização omnisciente
O narrador revela um conhecimento absoluto, quer dos acontecimentos, quer das motivações. É capaz de penetrar no íntimo das personagens, revelando os seus pensamentos e as suas emoções.
Focalização externa
O narrador é um mero observador, exterior aos acontecimentos. Narra aquilo que pode apreender através dos sentidos: descreve os espaços, narra os acontecimentos, mas não penetra no interior das personagens.
Focalização interna
Este tipo de focalização distingue-se da "focalização externa, porque o narrador adopta o ponto de vista de uma personagem, narrando os acontecimentos tal como eles foram vistos por essa personagem.
Narratário
Enquanto a existência do narrador é evidente, a do narratário é menos visível. É que o narrador revela sempre a sua presença, através do discurso que elabora (se existe uma narração, ela é da responsabilidade de alguém), enquanto o narratário pode ser explicitamente identificado pelo narrador, ou, o que é mais frequente, ter apenas uma existência implícita. Normalmente, não encontramos ao longo do discurso do narrador nenhuma referência ao destinatário do discurso (narratário), o que leva a que a sua existência seja frequentemente ignorada. Mas na realidade existe sempre um narratário, cuja existência é exigida pela própria existència do narrador, já que quem narra narra para alguém. O narratário nunca se confunde com o leitor/ouvinte.
Acção
Por acção, entendemos o conjunto de acontecimentos que se desenrolam em determinados espaços e ao longo de um período de tempo mais ou menos extenso.
Acção principal – É constituída pelo conjunto das sequências narrativas que assumem maior relevo.

Acção secundária – É constituída por sequências narrativas consideradas marginais, relativamente à acção principal, embora geralmente se articulem com ela. Permitem caracterizar melhor os contextos sociais, culturais, ideológicos em que a acção se insere.
Sendo a acção um conjunto de sequências narrativas, existem vários possibilidades de articulação dessas sequências.
Encadeamento – As sequências sucedem-se segundo a ordem cronológica dos acontecimentos:
S1
-->
S2
-->
S3
-->
S4
-->
Sn
Encaixe – Uma acção é introduzida no meio de outra, cuja narração é interrompida, para ser retomada mais tarde:
A
-->
B
-->
A
Alternância – Duas ou mais acções vão sendo narradas alternadamente:
A
-->
B
-->
A
-->
B
-->
A
Personagens
As personagens suportam a acção, visto que é através delas que a acção se concretiza. Elas vão adquirindo "forma" à medida que a narração evolui, num processo designado por caracterização.
Caracterização directa – Os traços físicos e/ou psicológicos da personagem são fornecidos explicitamente, quer pela própria personagem (autocaracterização), quer pelo narrador ou por outras personagens (heterocaracterização).
Caracterização indirecta – Os traços característicos da personagem são deduzidos a partir das suas atitudes e comportamentos. É observando as personagens em acção que o leitor constrói o seu retrato físico e psicológico.
Relevo
Personagem principal
(protagonista)

Assume um papel central no desenrolar da acção e por isso ocupa maior espaço textual.
Personagem secundária
Participa na acção, sem no entanto desempenhar um papel decisivo.
Figurante
Não tem qualquer participação no desenrolar da acção, cabendo-lhe apenas ajudar a compor um ambiente ou espaço social.
Composição
Personagem redonda
(modelada)

É dinâmica; possui densidade psicológica, vida interior, e por isso surpreende o leitor pelo seu comportamento.
Personagem plana
(desenhada)

É estática; caracteriza-se por possuir um conjunto limitado de traços que se mantêm inalterados ao longo da narração. Frequentemente assume a forma de personagem-tipo, na medida em que representa determinado grupo social ou profissional.
Personagem colectiva
Representa um conjunto de indivíduos, que age como se fosse movido por uma vontade única.
Funções (estrutura actancial)
destinador
4
objecto
4
destinatário


5


adjuvante
4
sujeito
3
oponente

Destinador
Entidade ou força superior que permite (ou não) ao sujeito alcançar o objecto.
Destinatário
Personagem ou entidade sobre quem recaem os benefícios ou malefícios da decisão do destinador.
Sujeito
Personagem ou entidade que procura alcançar determinado objecto.
Objecto
Personagem, entidade ou aquilo que o sujeito procura alcançar.
Adjuvante
Personagem ou entidade que ajuda o sujeito a alcançar o objecto.
Oponente
Personagem ou entidade que dificulta a obtenção do objecto por parte do sujeito.

Espaço
Espaço físico
É o espaço real, exterior ou interior, onde as personagens se movem.
Espaço social
Designa o ambiente social em que as personagens se integram. A caracterização deste espaço é feita principalmente pelo recurso aos figurantes.
Espaço psicológico
É o espaço interior da personagem, o conjunto das suas vivências, emoções e pensamentos.

Tempo
Tempo da história
(cronológico)

Aquele ao longo do qual decorrem os acontecimentos narrados.
Tempo do discurso
Resulta do modo como o narrador trata o tempo da história. O narrador pode respeitar a ordem cronológica ou alterá-la, recuando no tempo (analepse) ou antecipando acontecimentos posteriores (prolepse). Pode ainda narrar ao ritmo dos acontecimentos, recorrendo ao diálogo (isocronia), fazer uma narração abreviada (resumo ousumário), ou até omitir alguns acontecimentos (elipse).
Tempo psicológico
É de natureza subjectiva; designa o modo como a personagem sente o fluir do tempo.

Printfriendly