03/04/2009

Luís Vaz de Camões

Luís Vaz de Camões (c. 1524 — 10 de Junho de 1580) é frequentemente considerado como o maior poeta de língua portuguesa e dos maiores da Humanidade. O seu génio é comparável ao de Virgílio, Dante, Cervantes ou Shakespeare; das suas obras, a epopéia Os Lusíadas é a mais significativa.

Desconhece-se a data e o local onde terá nascido Camões. Admite-se que nasceu entre 1517 e 1525. A sua família é de origem galega que se fixou na cidade de Chaves e mais tarde terá ido para Coimbra e para Lisboa, lugares que reivindicam ser o local de seu nascimento. Frequentemente fala-se também em Alenquer, mas isto deve-se a uma má interpretação de um dos seus sonetos, onde Camões escreveu " […] / Criou-me Portugal na verde e cara / pátria minha Alenquer [… ]". Esta frase isolada e a escrita do soneto na primeira pessoa levam as pessoas a pensarem que é Camões a falar de si. Mas a leitura atenta e completa do soneto permite concluir que os factos aí presentes não se associam à vida de Camões. Camões escreveu o soneto como se fosse um indivíduo, provavelmente um conhecido seu, que já teria morrido com menos de 25 anos de idade, longe da pátria, tendo como sepultura o mar.
O pai de Camões foi Simão Vaz de Camões e sua mãe Ana de Sá e Macedo. Por via paterna, Camões seria trineto do trovador galego Vasco Pires de Camões, e por via materna, aparentado com o navegador Vasco da Gama.
Entre 1542 e 1545, viveu em Lisboa, trocando os estudos pelo ambiente da corte de D. João III, conquistando fama de poeta e feitio altivo.
Viveu algum tempo em Coimbra onde teria frequentado o curso de Humanidades, talvez no Mosteiro de Santa Cruz, onde tinha um tio padre, D. Bento de Camões. Não há registos da passagem do poeta por Coimbra. Em todo o caso, a cultura refinada dos seus escritos torna a única universidade de Portugal do tempo como o lugar mais provável de seus estudos.
Ligado à casa do Conde de Linhares, D. Francisco de Noronha, e talvez preceptor do filho D. António, segue para Ceuta em 1549 e por lá fica até 1551. Era uma aventura comum na carreira militar dos jovens, recordada na elegia Aquela que de amor descomedido. Num cerco, teve um dos olhos vazados por uma seta pela fúria rara de Marte. Ainda assim, manteve as suas potencialidades de combate.
De regresso a Lisboa, não tarda em retomar a vida boémia. São-lhe atribuídos vários amores, não só por damas da corte mas até pela própria irmã do Rei D. Manuel I. Teria caído em desgraça, a ponto de ser desterrado para Constância. Não há, porém, o menor fundamento documental de que tal fato tenha ocorrido. No dia de Corpus Chrisi de 1552 entra em rixa, e fere um certo Gonçalo Borges. Preso, é libertado por carta régia de perdão de 7 de Março de 1553, embarcando para a Índia na armada de Fernão Álvares Cabral, a 24 desse mesmo mês.
Oriente
Chegado a Goa, Camões toma parte na expedição do vice-rei D. Afonso de Noronha contra o rei de Chembe, conhecido como o "rei da pimenta". A esta primeira expedição refere-se a elegia "O Poeta Simónides falando". Depois Camões fixou-se em Goa onde escreveu grande parte da sua obra épica. Considerou a cidade como uma "madrasta de todos os homens honestos" e ali estudou os costumes de cristãos e hindus, e a geografia e a história locais. Tomou parte em mais expedições militares. Entre Fevereiro e Novembro de 1554 integrou a Armada de D. Fernando de Meneses, constituída por mais de 1000 homens e 30 embarcações, ao Golfo Pérsico, aí sentindo a amargura expressa na canção "Junto de um seco, fero e estéril monte". No regresso foi nomeado "provedor-mor dos defuntos nas partes da China" pelo Governador Francisco Barreto, para quem escreveria o "Auto do Filodemo".
Em 1556 partiu para Macau, onde continuou os seus escritos. Viveu numa gruta, hoje com o seu nome, e aí terá escrito boa parte d'Os Lusíadas. Naufragou na foz do rio Mekong, onde conservou de forma heróica o manuscrito da obra, então já adiantada (cf. Lus., X, 128). No desastre teria morrido a sua companheira chinesa Dinamene, celebrada em série de sonetos. É possível que datem igualmente dessa época ou tenham nascido dessa dolorosa experiência as redondilhas "Sôbolos rios".
Regressou a Goa antes de Agosto de 1560 e pediu a protecção do Vice-rei D. Constantino de Bragança num longo poema em oitavas. Aprisionado por dívidas, dirigiu súplicas em verso ao novo Vice-rei, D. Francisco Coutinho, conde do Redondo, para ser liberto.
De regresso ao reino, em 1568 fez escala na ilha de Moçambique, onde, passados dois anos, Diogo do Couto o encontrou, como relata na sua obra, acrescentando que o poeta estava "tão pobre que vivia de amigos" (Década 8.ª da Ásia). Trabalhava então na revisão de Os Lusíadas e na composição de "um Parnaso de Luís de Camões, com poesia, filosofia e outras ciências", obra roubada. Diogo do Couto pagou-lhe o resto da viagem até Lisboa, onde Camões aportou em 1570. Em 1580, em Lisboa, assistiu à partida do exército português para o norte de África.
Faleceu numa casa de Santana, em Lisboa, sendo enterrado numa campa rasa numa das igrejas das proximidades. Os seus restos encontram-se actualmente no Mosteiro dos Jerónimos.

Ulisses

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Ficha de Avaliação – 6º ano - ULISSES - Maria Alberta Menéres.

1.Sobre a forma como vai recontar a história, O narrador de Ulisses faz um aviso aos leitores. Qual?




2.Que tipo de narrador encontras neste texto? Justifica.



3.Estabelece agora uma relação entre estes dois títulos: “Odisseia” e “Ulisses”.



4.1 Como verificaste, o livro que leste tem uma personagem principal
Quem era; então, Ulisses?



4.2 Faz a caracterização psicológica desta personagem.



4.3 Diz o nome de seis outras personagens , indicando o seu papel na acção.




4.4 Algumas destas personagens vão ajudar Ulisses, outras vão criar-lhe obstáculos. Distribui-as pelas duas colunas da grelha, de acordo com o papel que desempenham:

ajudam
dificultam



5.A acção desta história começa e acaba no mesmo local. Identifica-o.


6.Refere quatro dos lugares onde a acção se desenrole.



7.Que facto desencadeou a viagem de Ulisses?



8.Que artimanha inventou Ulisses para conseguir vencer?


9.Circe é uma personagem muito importante nesta obra.

9.1.Esta personagem começa por querer prejudicar Ulisses mas acaba por o ajudar. Porque?


9.2.Como o ajuda?



10.Ulisses é também apoiado por outra personagem divina, que o ajuda em dois momentos. Quem é e como o ajuda?



11.Penélope espera pacientemente pelo marido em Ítaca, onde a situação era difícil. Qual era a situação que se vivia em Ítaca?



12.Consideras esta narrativa aberta ou fechada? Porquê?



II

1.Repara na frase:

“ Fascinantes são as aventuras de Ulisses. “

1.1.Classifica morfologicamente e de forma completa cada uma das palavras da frase.


2Classifica quanto á sua formação cada uma das palavras:

a) floração ___________________________________________________
b) lugar-comum _______________________________________________
c) esverdeada__________________________________________________
d) flor _______________________________________________________
e) aguardente _________________________________________________
f) infeliz_____________________________________________________

3. A cidade era muita escura
3.1. Em que grau se encontra o adjectivo desta frase?


3.2 Passa esse adjectivo para:

- grau superlativo relativo de superioridade____________________________________

- comparativo de igualdade ________________________________________________

Observa as formas verbais e descobre o infinitivo de cada uma delas:

a) Vai_____________
b) Vêm ____________
c) Li ______________
d) Seja ____________
e) Diria ____________
f) Há _____________
g) Coube __________
h) Pensou __________

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