31/12/2009

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16/12/2009

Sinais de pontuação-Ficha de trabalho

  1  . Utiliza os sinais de pontuação indicados para pontuares, devidamente, o texto que te apresentamos.

    Entre as raparigas casadoiras havia uma que o cativara desde o princípio ____ nova ____ bonita ____ simpática ____ vestia-se com elegância e em tons suaves ____ E usava cabelos soltos enfeitados com belíssimas fieiras de pérolas ____ E o sorriso ____ Um encanto____
   Além de tudo ____ era riquíssima ____ O pai desaparecera em combate e ela herdara os condados de Flandres e de Hainaut ____
   ____ Precisa de alguém que a ajude a governar as suas terras  Se me quiser  faz uma boa escolha ____ disse ele a um dos seus amigos ____



Correcção:
Entre as raparigas casadoiras havia uma que o cativara desde o princípio : nova ,  bonita , simpática ; vestia-se com elegância e em tons suaves . E usava cabelos soltos enfeitados com belíssimas fieiras de pérolas . E o sorriso ? Um encanto !
   Além de tudo , era riquíssima .  O pai desaparecera em combate e ela herdara os condados de Flandres e de Hainaut .
  - Precisa de alguém que a ajude a governar as suas terras  Se me quiser  faz uma boa escolha _ disse ele a um dos seus amigos .

Sinais auxiliares de escrita- Ficha de trabalho

pontuacao

I

Sinais auxiliares de escrita

1. Acrescente informação acessória mas útil às frases que te apresentamos, colocando-a entre parênteses curvos:

a) As princesas nem sempre podiam escolher com quem casar.

b) a vida dos reis deve ser muito difícil.

2. Repara no pequeno texto que te apresentamos. Transcreve o seu segundo período, utilizando o sinal auxiliar de escrita adequado.

   Fernando bendizia a hora em que se lembrara de ir a Paris. Fora muito bem recebido, o que não era para admirar sendo filho de rei. Mas sentia que o apreciavam, que gostavam dele.

SINAIS DE PONTUAÇÃO / SINAIS AUXILIARES DE ESCRITA

   Os sinais de pontuação servem para tornar clara e expressiva a língua escrita. A sua correcta utilização é muito importante para a organização e compreensão de qualquer texto.

Ponto
.

Marca uma pausa longa; assinala o final da frase. é seguido sempre de letra maiúscula.
A Maria acabou de lavar os dentes. Foi logo para a cama.

Vírgula
,

Marca uma pausa breve; separa uma palavra ou um grupo de palavras no interior de uma mesma frase.
Logo que a Maria chegou a casa, a mãe pediu-lhe que fizesse os T.P.C.

Ponto e vírgula
;

Marca uma pausa intermédia entre a vírgula e o ponto; separa frases extensas. Não é seguido de letra maiúscula.
A Maria pediu papel, caneta, tesoura; fez um lindo desenho para oferecer à mãe.

Ponto de interrogação
?

Marca uma pergunta. É seguido de letra maiúscula quando marca o final de uma frase.

A Maria já fez os T.P.C.?

Ponto de exclamação
!

Marca uma frase que traduz um sentimento forte (dor, alegria, espanto, etc..).É seguido de letra maiúscula quando marca o final de uma frase.




Muito bem! A Maria já fez os T.P.C!

Reticências

Marcam uma frase incompleta, inacabada. Podem aparecer no início, meio ou final de uma frase. Quando surgem dentro de parênteses indicam que foi feita uma supressão (corte) de palavras naquele texto.





A Maria não fez os trabalhos de casa….

Dois pontos
:

Utilizam-se no discurso indirecto; numa citação, explicação e / ou enumeração. No fim do jantar a mãe da Maria perguntou:«Maria, já fizeste os T.P.C.?»

Travessão
_

Marca o início de uma fala ou a mudança de interlocutor; pode ser usado para destacar no interior de uma mesma frase, uma palavra ou grupo de palavras.

- Maria, já fizeste os T.P.C.?


-Já vou fazer…


Parênteses ou parêntesis *
( )

Utilizam-se para destacar palavras no interior de uma frase; permitem acrescentar comentários ou esclarecimentos.
- Maria, já fizeste os T.P.C.? (pergunta a mãe já aborrecida).
- Já vou fazer…

Aspas *
« »

Utilizam-se no início e no fim de citações, transcrições de textos; para destacar palavras ou expressões pouco utilizadas: nomes de filmes, títulos de obras, etc..


No fim do jantar a mãe da Maria perguntou: « Maria, já fizeste os T.P.C.?»

* sinais auxiliares de escrita

15/12/2009

EVOLUÇÃO FONÉTICA DAS PALAVRAS- ficha de trabalho

Identifica os fenómenos fonéticos presentes nas palavras:


  • lege(m) > lee > lei ___________________
  • nostru(m) > nostro > nosto > nosso __________________
  • amore(m) > amore > amor __________________
  • lilium > lírio __________________
  • thunu(m)> atum __________________
  • super > sobre __________________
  • stella > estrela __________________
  • multu(m) > muito __________________
  • calidu > caldo __________________
  • lembrar > alembrar (popular) __________________
  • humile > humilde __________________
  • ainda > inda (popular) __________________
  • manu > mão __________________
  • assi > assim __________________
  • pectu(m) > peito __________________

EVOLUÇÃO FONÉTICA DAS PALAVRAS

   Desde a sua origem até hoje, muitas alterações se foram verificando nas palavras e que tiveram como causa principal o que designamos por princípio de menor esforço, que consiste na tendência para facilitar a pronúncia de sons mais difíceis ou até reduzir sons que se consideram desnecessários.
   Chamamos fenómenos fonéticos a essas alterações.  

1. Fenómenos de queda ou elisão

   A queda de sons na palavras toma o nome de aférese, síncope e apócope , conforme se no princípio, no meio ou no fim da mesma:

a) Aférese - Queda de fonemas no início da palavra.
inamorare>namorar

b) Síncope - Queda de fonemas no meio da palavra.
viride>verde
opera>obra

c) Apócope - Queda de fonemas no fim da palavra.
amore>amor
legale>legal

2. Fenómenos de adição

   O acrescentamento de fonemas toma o nome de prótese, epêntese e paragoge, conforme se dá no início, no meio, ou no fim da palavra:

a) Prótese - Adição de fonemas no início da palavra
thunu> atum
stare> estar

b) Epêntese - Adição de fonemas no meio da palavra.
(credo) creo> creio

c) Paragoge - Adição de fonemas no fim da palavra.
ante>antes

3. Permuta ou troca de fonemas

a) Metátese- transposição de um fonema dentro da mesma palavra
semper>sempre

4. Transformação de fonemas

a) assimilação - Um fonema adapta-se a outro
ipsu(m)>isso

b) dissimilação- Um dos fonemas iguais torna-se diferente.
raru>ralo

c) vocalização- Transformação de uma consoante em vogal.
octo>oito

d) Crase- Fusão de duas vogais iguais.
pee>pé

08/12/2009

O Cavaleiro da Dinamarca- ficha de avaliação

Classe dos verbos definidas em função dos seus complementos


Ficha de trabalho

Funções Sintácticas - Ficha de trabalho

Funções Sintácticas - Ficha de trabalho

Classes dos verbos definidas em função dos seus complementos

Intrasitivo
Verbo sem complementos
O António espirrou.
Transitivo directo
Verbo com complemento directo
A Mariana fez os trabalhos de casa.
Transitivo indirecto
Verbo com complemento indirecto
As crianças obedeceram ao professor.
Transitivo directo e iindirecto
Verbo com complemento directo e indirecto.
A Maria ofereceu flores à mãe.
Transitivo predicativo
Verbo com complemento directo e predicativo do complemento directo.
O António considera as estradas perigosas.
Copulativo
Verbo com copulativo do sujeito.
A Maria está cansada.

Funções sintácticas





Sujeito
Função sintáctica do constituinte da frase sobre o qual se faz uma declaração e que controla a concordância do verbo. Pode ser substituído por pronomes pessoais e, em alguns casos, pelo pronome demonstrativo isso.
Tipos de sujeito:
- simples ( Eles estão cansados.)
- composto ( O António e a Mariana estão cansados.)
- subentendido ( Estou cansado = Eu estou cansado.)
- Indeterminado ( Contam-se muitas histórias. =Alguém conta muitas histórias)
- inexistente ( Choveu esta noite.)
Predicado
Função sintáctica desempenhada pelo verbo e os seus complementos ( O Pedro ofereceu muitos livros à irmã.)

Complemento directo
Complemento seleccionado pelo verbo que responde às questões O quê? ou Quem?. Pode ser substituído pelos pronomes o,a,os, as ( O Pedro ofereceu muitos livros à irmã. )

Complemento Indirecto
Complemento seleccionado pelo verbo que responde às questões O quê?ou A quem?Pode ser substituído pelos pronomes pessoais lhe, lhes ( O Pedro ofereceu muitos livros à irmã.)

Predicativo do Sujeito
Elemento da frase que atribui uma característica ao sujeito, nos casos em que o verbo não o faz. É pedido por verbos copulativos como: ser, estar, continuar, parecer, permanecer, ficar. ( O António está feliz.)

Predicativo do complemento directo
Função sintáctica do constituinte que caracteriza o complemento directo e é pedido por verbos como achar, chamar, considerar, julgar, tratar, eleger, declarar, nomear, supor ( Todos declararam o processo inválido.)
Complemento agente da passiva
Complemento introduzido por uma preposição que se refere ao ser que pratica a acção sofrida pelo sujeito ( Os livros foram comprados pelo António.)
Vocativo
Função sintáctica do constituinte que é utilizada em situações de chamamento ou invocação. Surge ,normalmente ,separado por virgulas ( Ó Pedro, já tens o livro de Português?)
Complemento determinativo
Complemento formado pela preposição de + um nome ( Visitei a casa da Sofia).
Aposto
Elemento que se junta a um nome (ou expressão equivalente) para o completar. Surge, habitualmente, separado por vírgulas. ( O Miguel, irmão da Maria, chegou de Paris.)
Atributo
Adjectivo que caracteriza o nome ( Os rapazes viram um imenso clarão.).
Complementos circunstanciais
Exprimem as circunstâncias da acção: tempo, lugar, modo, causa, meio, companhia…

05/12/2009

A classe dos advérbios - ficha de trabalho

A classe dos advérbios

25/11/2009

SÍNTESE DE FREI LUÍS DE SOUSA- Acto III

A acção ocorre durante a madrugada do dia seguinte ao dos acontecimentos descritos no acto anterior, na parte baixa do palácio de D. João de Portugal, na capela da Senhora da Piedade, espaço repleto de adereços que reenviam para a ideia de uma profunda introspecção religiosa, de sacrifício e de morte, indiciando a tomada de hábito.

Cena I - Manuel de Sousa Coutinho conversa com o seu irmão Jorge, a quem exprime  o atroz sofrimento que o atormenta, sobretudo em relação à filha, não só pelo agravamento do seu estado precário de saúde, mas principalmente pela sua vida futura, dada a sua condição de filha ilegítima. Jorge procura consola-lo à luz da religião cristã, tentando fazê-lo crer que a «confiança em Deus pode muito», uma vez que «Deus sabe melhor o que nos convém a todos».
   Manuel de Sousa Coutinho decide tomar o hábito e dizer «adeus a tudo o que era mundo»,  resolução que o seu irmão aprova, acrescentando que o arcebispo já tratara de tudo: ele ingressaria em Benfica e Madalena, no Sacramento.
   A partir deste diálogo, sabe-se também que apenas Manuel de Sousa Coutinho, Jorge e o arcebispo têm conhecimento da verdadeira identidade do Romeiro que, entretanto, pedira a Jorge para falar com Telmo.

Cena II - Telmo entra em cena e informa os presentes que Maria despertou. Antes de se retirarem para ver Maria, Jorge dá algumas indicações a Telmo.

Cena III_ Telmo segue as instruções de Jorge e aguarda a chegada do irmão converso.

Cena IV - Monólogo de Telmo no qual é bem visível os seu conflito interior entre o amor e fidelidade a D. João de Portugal e o amor a Maria que «..venceu...apagou o outro...».

Cena V- O Romeiro é trazido à presença de Telmo. Este, ao ouvir a voz daquele, reconhece a sua verdadeira identidade.
   Ao longo da conversa entre ambos, D. João de Portugal toma consciência de que não só não tem mais lugar no coração de Madalena ( que, segundo informou Telmo, usou todos os recursos possíveis para o encontrar); como também perdeu irremediavelmente a sua vida passada, acabando por se compadecer da desgraça daquela família. Como tal, para remediar o sofrimento causado pelo seu regresso, pede a Telmo para mentir, dizendo que «o peregrino era um impostor».

Cena VI - Do lado de fora da porta, ouve-se Madalena desesperada a chamar pelo marido, gerando-se aqui uma grande confusão, pois o Romeiro, por momentos, te a ilusão de que ela o procura a ele.

Cena VII- Madalena ainda tenta evitar separara-se do marido, procurando convencê-lo de que estavam a ser precipitados ao acreditarem tão prontamente nas « palavras de um romeiro, um vagabundo...», mas Manuel de Sousa Coutinho mantém-se firme na sua decisão.

Cena VIII- Madalena continua esperançosa de evitar a  separação iminente, dirigindo-se a Jorge, mas tanto este como o marido são inflexíveis.

Cena IX - Madalena,  despedaçada pelo abandono a que se sente voltada, refugia a sua dor na religião cristã e , resignada, dirige-se para o local da cerimonia de tomada de hábito.

Cena X - Início da cerimónia da tomada de hábitos.

Cena XI - Maria surge em cena e, revoltada contra a (in)justiça divina que cruelmente a priva da família, incita os pais a mentir para a salvar.

Cena XII- Saindo detrás do altar-mor, o Romeiro ainda insiste com Telmo para os «salvar»; no entanto, é tarde demais: Maria reconhece a sua voz e morre «de vergonha».

22/11/2009

Ficha de avaliação - 6º ano

SÍNTESE DE FREI LUÍS DE SOUSA- Acto II

No segundo acto a acção passa-se durante o dia, no palácio que pertencera a D. João de Portugal, onde predomina o «gosto melancólico e pesado», o que remete, desde logo, para a fatalidade e para a desgraça.

Cena I - Maria entra em cena, puxando Telmo pela mão. Durante a conversa entre ambos são focados os aspectos seguintes:

  • Maria invoca o início do romance de Bernardim Ribeiro, Menina e Moça, o que aponta para o seu próprio afasrtamento da família; 
  • comenta o facto de sua mãe viver de tal modo aterrorizada naquel palácio, que havia oito dias que se encontrava doente;
  • Telmo exalta as qualidades de coragem e patriotismo de Manuel de Sousa Coutinho; 
  • Maria refere o refúgio do pai, numa «quinta tão triste d`além do Alfeite», motivado pelo receio de represálias por parte dos governadores;
  • curiosa, interpela Telmo relativamente ao retrato que tanto assustara a mãe quando, ao entrar no palácio, «põe de repente os olhos nele e dá um grito»;
  • como Telmo tenta desviar a atenção de mrai sobre esse assuntro, conversam sobre D. Sebastião e Camões, cujos retratos também se encontram naquela sala.
Cena II - Manuel de Sousa Coutinho, ao entrar em casa, desvenda à filha a identidade da figura masculina retratada no quadro e que Maria afirma desconhecer, embora suspeite de quem se trata.

Cena III- Manuel de Sousa Coutinho e Maria falam sobre o ambiente religiosos que os rodeia e sobre D. João de Portugal. 

Cena IV- Jorge chega cm a noticia do perdão dos governadores por influência do arcebispo e convida Manuel de Sousa Coutinho a ir com ele, e mais quatro religiosos, a Lisboa acompanhar o arcebispo, como forma de retribuir o favor concedido. Manuel concorda, até porque tem de ir à capital, ao Convento do Sacramento, falar com a abadessa. Maria entusiasmada, manifesta vontade de acompanhar o pai. 

Cena V - Madalena, na presença do marido, procura mostrar-se forte e recuperada , mas ao tomar conhecimento da sua ida a Lisboa, nessa sexta feira, fica aterrorizada. Acaba, no entanto, por aceder e por autorizar a afilha a ir também. 

Cena VI - Madalena faz pressão para Telmo acompanhar Maria nessa viagem . 

Cena VII - Madalena , extremamente preocupada, despede-se de Maria e de Manuel de Sousa Coutinho.

Cena VIII- Manuel de Sousa Coutinho fica admirado com a reacção exagerada de Madalena, considerando os seus medos infundados e invoca o caso de Joana de Vimioso que, segundo afirma, não fizera aqueles « prantos, quando disse o último adeus ao marido ...».
Madalena, inicialmente irónica, horroriza-se com essa lembrança.

Cena IX- Monólogo de Jorge que se mostra apreensivo face ao que o rodeia, pois « a tods parece que o coração lhes adivinha desgraça...».

Cena X- Madalena revela a Jorge o motivo dos seus «temores»: aquele dia era fatal para ela, uma vez que fazia anos que casara com com D. João de Portugal, que se perdera D. Sebastião e que vira Manuel de Sousa Coutinho pela primeira vez, por quem logo se apaixonara, embora já fosse casada com D. João. 

Cena XI- Miranda comunica a Madalena a chegada de um romeiro que deseja vê-la e falar-lhe. Ela cede a receber o romeiro. 

Cena XII- Jorge aconselha Madalena a acautelar-se na presença do peregrino. 

Cena XIII- Madalena e Jorge recebem o Romeiro. 

Cena XIV- Em conversa com o Romeiro ficam a saber que este esteve cativo durante vinte anos, em Jerusalém; que é um homem só; que há três dias que viaja com o intuito de ali chegar; naquele preciso dia, para dar um recado a D. Madalena; que foi libertado há um ano...
Jorge impaciente, pressiona o Romeiro a falar sobre o motivo que o trouxe à presença de D. Madalena. Este, então, numa atitude fria e insensível, dá a conhecer que D. João de Portugal ainda se encontra vivo. 
Madalena  retira-se dali, «espavorida e a gritar».

Cena XV- Jorge reconhece D. João de Portugal na figura do Romeiro. 

18/11/2009

Verbos regulares, irregulares e defectivos


Quanto à flexão, os verbos podem ser regulares, irregulares e defectivos.




  • Retirada a vogal temática ao tema do verbo, ficamos com o radical:
    ama - am

    come - com

    parti - part




  • Quando os verbos mantêm o radical em toda a sua conjugação, chamam-se verbos regulares:

amar amava amarei amasse


  • Quando os verbos não mantêm o radical em toda a sua conjugação, chamam-se verbos irregulares:


    fazer faço fiz faria




  • Os verbos defectivos são verbos que apresentam uma conjugação incompleta, porque não se usam em todos os tempos ou em todas as pessoas.
Há ainda a considerar:

- Verbos defectivos pessoais, que se usam só em alguns tempos e pessoas, por serem de desagradável pronúncia:

  • verbos de tema em i, que, como os seguintes, só se usam nas formas em que se conserva a vogal i: abolir, banir, colorir, combalir, demolir, empedernir, falir, munir….
  • o verbo reaver, de que só se usam as formas em que entra a letra v.
- Verbos defectivos unipessoais, que exprimem vozes de animais, usados apenas nas 3as pessoas, singular e plural: arrulhar, bramir, chilrear, coaxar, ganir, latir zumbir….

- Verbos defectivos impessoais, que designam fenómenos da natureza, só usados na 3ª pessoa do singular e cujo sujeito é inexistente: amanhecer, alvorecer, relampejar, trovejar, gear e ainda o verbo haver, quando significa "Existir".

17/11/2009

Categorias da narrativa - Ficha de trabalho



Ficha de trabalho

Categorias da Narrativa


    Todas as narrativas são fruto da imaginação de um autor: a pessoa que imaginou  e escreveu a história.

    Quem nos conta a história é o narrador.

    Não devemos confundir o autor ( ser real, de carne e osso) com o narrador ( ser imaginario criado pelo autor, que só tem existência na narrativa).

    Se o narrador fizer parte da história, é participante e utiliza um discurso de 1ª pessoa. Neste caso, o narrador é também uma personagem.

    Se o narrador se limita a contar uma história vivida por outros, não fazendo parte dela, é um narrador não participante e usa um discurso de 3ª pessoa.

    As personagens vivem acontecimentos. À sequência de acontecimentos vividos pelas personagens, e que se desenrolam num determinado espaço e ao longo de um determinado tempo, dá-se o nome de acção.

    As personagens podem ser muito importantes para o desenrolar da acção- personagens principais- ou menos importantes - personagens secundárias.

Agora que conheces as categorias da narrativa ( narrador, personagens, acção, tempo, espaço), vais verificar que a narrativa tem uma determinada estrutura, ou seja, uma organização.

    Na introdução é feita a apresentação das personagens e localiza-se a acção no espaço e no tempo. Corresponde a um momento de pausa (descrição).

     No desenvolvimento os acontecimentos sucedem-se uns após os outros, o ritmo da narrativa acelera, a acção avança rapidamente. Predominam os momentos de avanço (narração).

    A conclusão corresponde à parte final da narrativa. é normalmente, uma parte curta, rápida, com predomínio de momentos de avanço.

O que deves saber: 



  • Narrativa- é um texto que conta uma história. Num texo narrativo a acção pode localizar-se:
- no espaço (indica onde se passa a acção).
- no tempo (indica quando se passa a acção).

  • Autor- é a pessoa que imagina e escreve a a narrativa. 
  • Narrador - é um ser imaginário, criado pelo autor, a quem cabe contar a história. Pode ser:
- participante ( se participa na história como personagem).
- não participante ( se conta a história, sem participar nela).

  • Personagens- são também seres imaginários, criados pelo autor, que tomam parte ( participam) na historia. 
- personagem principal ( muito importante para o desenrolar da narrativa)
- personagem secundária ( menos importante no desenrolar da narrativa).

  • Partes da narrativa
- introdução;
- desenvolvimento;
- conclusão.

A um texto com estas características, damos o nome de narrativa fechada. Quando não conhecemos a conclusão, dizemos que se trata de uma narrativa aberta.

16/11/2009

SÍNTESE DE FREI LUÍS DE SOUSA- Acto I


Em frei Luís de Sousa há uma progressão dramática de eventos, que propaga um sofrimento cada vez mais intenso, até atingir o clímax; e cujo desfecho é a materialização concreta dos receios mais íntimos de Madalena: o regresso de D. João de Portugal, cujas consequências são a anulação do seu segundo casamento e a ilegitimidade,idade de sua filha Maria, o que inevitavelmente conduz ao extermínio da família.

Acto I

A acção tem lugar no palácio de Manuel de Sousa Coutinho, onde predomina « o luxo e caprichosa elegância portuguesa dos princípios do século dezassete»; ao fim da tarde.

Cena I _ Reflexão de Madalena a propósito de uns versos do episódio de Inês de Castro d `Os Lusíadas, que lhe despertam os seus próprios medos e «terrores» devido à semelhança que vislumbra entre o amor «ledo e cego» de D. Inês  por D. Pedro e o seu próprio amor por Manuel Sousa Coutinho:

Cena II- Diálogo entre Madalena e Telmo, a partir do qual são daos a conhecer os antecedentes da acção:
- Telmo foi o «aio fiel» de D. João de Portugal.
- D. João de Portugal, então casado com Madalena, desapareceu na Batalha de Alcácer Quibir;
- Madalena, viúva e órfã, com apenas dezasete anos, encontrou em Telmo o «carinho e protecção»que necessitava, dai a cumplicidade existente entre ambos;
- durante sete anos, Madalena empreendeu todos os esforços e diligencias ao seu alcance, para encontrar D. João de Portugal;
- depois desta vã busca incessante, e apesar da desaprovação de Telmo fundada na crença de que o amo ainda estria vivo, Madalena casou-se com Manuel de Sousa Coutinho por quem fatalmente se apaixonara, na primeira vez que o vira.
-há 14 anos que Madalena se encontra casada com o segundo marido de quem teve uma filha, Maria de Noronha, no momento, com 13 anos;

Ainda nesta cena, Madalena pede ao seu «bom Telmo» que não alimente as fantasias de sua filha no que concerne à sua crença no mito de D. Sebastião, não só porque o estado de saúde de Maria é preocupante e frágil; mas também, e sobretudo, pelas implicações nefastas  e desastrosas de tal quimera - a ser verdade - teria na sua vida.

Cena III - Maria entra em cena e evoca a crença sebastianista, a sua e a do povo, segundo a qual D. Sebastião voltaria numa manhã de nevoeiro cerrado, para salvar o reino do domínio filipino espanhol, restituindo a independência e orgulho da nação. Madalena exprime a sua inquietação e desagrado perante este assunto, pois a probabilidade de regresso de D. Sebastião estava intrinsecamente ligada ao aparecimento do seu primeiro marido.

Cena IV- Diálogo entre Maria e Madalena do qual se apreende:

  • o amor existente entre mãe e filha;
  • a forte intuição de Maria que a leva a aperceber-se que a inquietação dos pais em relação a si própria não advém apenas do seu estado de saúde;
  • o caracter profético do sonho de Maria que a «faz ver cousas»;
  • a curiosidade de Maria relativamente ao retrato do pai vestido de cavaleiro de Malta. 
Cena V- Jorge chega com notícias de Lisboa, anunciado que os governadores espanhóis, devido à peste na capital, decidiram alojar-se em Almada, mais propriamente no palácio de Madalena e de Manuel de Sousa Coutinho. Entretanto Maria ouve o pai chegar, apesar de este se encontrar a alguma distância do palácio; a audição apurada é já um sintoma da sua doença, a tuberculose.

Cena VI- Miranda, criado da casa, comunica a chegada de Manuel de Sousa Coutinho.

Cena VII- É noite fechada. Manuel de Sousa Coutinho entra em cena alvoraçado, dando ordens aos criados que o acompanham e transmitindo à família a sua intenção de se mudarem para o palácio que fora de D. João, decisão esta que deixa Madalena transtornada.

Cena VIII- Manuel procura convencer a esposa de que a única saída que têm, no momento, é irem viver para o palácio de D. João. Madalena aterrorizada com esta ideia, tenta dissuadir o marido, pois acredita que tal situação poderá separar irremediavelmente a família. No entanto, Manuel não se deixa impressionar com estas «vãs quimeras de crianças» e mantém a sua decisão.

Cena IX-Telmo dá conhecimento a Manuel de Sousa Coutinho da chegada antecipada dos governadores.

Cena X - Manuel de Sousa Coutinho pede a Jorge, seu irmão, para partir juntamente com  família e levar todos os haveres que puderem transportar, que ele irá depois ter com eles .

Cena XI - Monólogo de Manuel de Sousa Coutinho em que este evoca a morte de seu pai que caíra « sobre  a sua própria espada» e considera «tirana» a afronta dos governadores, pelo que decide atear fogo ao próprio palácio, para assim impedir que os intrusos ali se instalarem .

Cena XII - Consumação do incêndio. Madalena, Maria, Jorge, Telmo e demais criados acodem. O retrato de Manuel de Sousa Coutinho é consumido pelas chamas perante a aflição impotente de Madalena que em vão o procura salvar.

FREI LUÍS DE SOUSA DE ALMEIDA GARRET - ESTRUTURA


    Frei Luís de Sousa obedece, logicamente, à estrutura característica do texto dramático. Como tal, divide-se em actos e cenas e é constituído pela exposição, conflito e desenlace. 


Estrutura externa 

Frei Luis de Sousa é composto por três actos: o primeiro e o terceiro com doze e o segundo com quinze cenas. Constata-se, portanto, que a peça possui uma organização tripartida regular e harmoniosa.

Estrutura Interna



  • Exposição - Acto I, Cenas I a IV
- Apresentação (através das falas das personagens) dos antecedentes da acção que explicam as circunstâncias actuais), das personagens e das relações existentes entre elas.

  • Conflito - Acto I, Cenas V a XII; Acto II; Acto III, Cenas I a IX
- Desenrolar gradual dos acontecimentos, com momentos de tensão e expectativa- desde o conhecimento de que os governadores espanhóis escolheram para o palácio de de Manuel de Sousa Coutinho para se instalarem até ao reconhecimento do Romeiro (clímax)- que despoletaram uma série de peripécias. 

  • Desenlace- Acto III, Cenas X a XII
- Desfecho motivado pelos acontecimentos anteriores- consumação da tragédia familiar com a morte de Maria e a separação forçada de seus pais, que morrem um para o outro bem como para o mundo . 

07/11/2009

O VERBO



Os verbos são palavras muito variáveis. Variam em:

  • Pessoa
1ª - eu                     nós
2ª - tu                     vós
3ª - ele (ela)           eles (elas)


  • Número
singular - eu, tu, ele, (ela)
Plural - nós, vós, eles (elas)


  • Tempo
Presente - a acção passa-se no momento em que se fala. ( lavo)
Pretérito - a acção passou-se antes do momento em que se fala. ( lavei)
Futuro - a acção passar-se-á depois do momento em que se fala. (lavarei)
  • Modo
Indicativo - quando encaramos a acção como uma certeza. (lavo)
Conjuntivo - quando encaramos a acção como uma dúvida, uma incerteza, uma possibilidade. ( que eu lave)
Imperativo - quando pretendemos dar uma ordem, um conselho. (lava)
Condicional - quando a acção está dependente de outra acção. (lavaria)
Infinitivo - quando a acção é apresentada de uma forma geral, indeterminada, abstracta. (lavar)


  • Conjugações
   Retirando ao infinitivo a terminação r, obtém-se  o tema do verbo: lava(r), come(r), dormi(r).
   À última vogal do tema dá-se o nome de vogal temática: lav(a), com(e), dorm(i).
   Retirando ao tema a vogal temática, encontramos o radical do verbo: lav(a), com(e), dorm(i)


1ª conjugação - verbos cuja vogal temática é a - lavar
2ª conjugação - verbos cuja vogal temática é e - comer
3º conjugação - verbos cuja vogal temática é i - dormir


Verbos regulares - os que mantêm os seu radical em todos os tempos verbais: canto, cantei, cantava ...


Verbos irregulares - os que não mantêm o seu radical em todos os tempos verbais: digo, disse, dizia, direi ...




24/10/2009

MODOS DE REPRESENTAÇÃO DO DISCURSO- Ficha de trabalho



Ficha de trabalho

Modos de representação do discurso

O discurso é uma forma de comunicação, oral ou escrita, que obedece às regras do código linguístico.
dialogo
DISCURSO DIRECTO
O discurso directo é um meio de expressão em que as palavras de uma personagem são reproduzidas tal como ela disse.
- João, agora queres ver o programa sobre a selva?
- Não, por acaso, agora não posso.

DISCURSO INDIRECTO
O discurso Indirecto é um modo de expressão utilizado pelo narrador em que este reproduz o que a personagem  teria dito.
A mãe perguntou ao João se naquele momento queria ver o programa sobre a selva, ao que ele respondeu que por acaso não podia.
Observa o quadro onde se verificam as principais alterações na transposição do discurso directo para o indirecto.

Discurso directo
Discurso indirecto




Tempos e modos:


- presente

- pretérito perfeito


- futuro



- modo imperativo


Verbo declarativo (dizer, perguntar, responder, pedir, ordenar..).


Tempos e modos:
- pretérito imperfeito
- pretérito mais que perfeito
- condicional
- modo conjuntivo
Pessoa gramatical (verbos, pronomes pessoais e possessivos)
- 1ª ou 2ª

Pessoa gramatical (verbos, pronomes pessoais e possessivos)


- 3ª


Advérbios: 

de tempo



-agora
-hoje, ontem
-amanhã




de lugar



-aqui
-cá


Advérbios: 

de tempo

-então
- naquele dia, no dia anterior
- no dia seguinte
de lugar
- aqui, além, acolá
-naquele local
  • vocativo
Desaparece ou passa a complemento directo

20/10/2009

ESTRUTURA DO SERMÃO DE SANTO ANTÓNIO AOS PEIXES


ESTRUTURA DO SERMÃO DE SANTO ANTÓNIO AOS PEIXES



O Sermão de Santo António aos peixes é uma alegoria, na medida em que os peixes são a personificação dos homens. Padre António Vieira toma como ponto de partida uma frase bíblica irrefutavelmente aplicável às condições políticas e sociais da sua época.

A estrutura do sermão segue os preceitos da retórica clássica sendo constituída pelo exórdio, pela exposição e confirmação, e pela peroração, que, no texto argumentativo, corresponde, respectivamente, à introdução, ao desenvolvimento e à conclusão.

A pessoa gramatical privilegiada é, obviamente, a segunda, visto que o seu objectivo é persuadir e contar com a adesão dos ouvintes.



Estrutura externa



  1. Exórdio - capitulo I - apresentação do tema que vai ser tratado no sermão, a partir do conceito predicável e das ideias a defender e que, geralmente, termina com uma breve oração, invocando a Virgem. Esta parte reveste-se de grande importância dado que é o primeiro passo para captar a tenção e benevolência dos ouvintes.







  2. Exposição e confirmação -
    capítulos II a V - Retoma a explicitação do assunto, com uma breve explicação da organização do discurso; desenvolvimento e enumeração dos argumentos, contra-argumentos, seguidos de exemplos e/ou citações. A exposição situa-se desde o início do capítulo II até «… Santo António abria a sua [boca] contra os que não se queriam lavar.», no capítulo III; e a confirmação começa a partir de » Ah moradores do Maranhão, enquanto eu vos pudera agora dizer neste caso!» e termina no final do capítulo V.









  3. Peroração (ou epílogo) - capítulo VI - conclusão do raciocínio com destaque para os argumentos mais importantes. Saliente-se que esta é a parte que a memória dos ouvintes melhor retém, pelo que deverá conter os aspectos principais desenvolvidos no sermão, de modo a deixar clara a mensagem veiculada e a levar os ouvintes a pôr em prática os seus ensinamentos.



    Estrutura interna



    Exórdio





  • apresentação do tema, a partir do conceito predicável: «Vos estis sal terrae.» ( Vós sois o sal da terra»);
  • louvor elogioso a Santo António: « Santo António foi sal da Terra e sal do mar»;
  • invocação à Virgem Maria: »Maria, quer dizer, domina maris: Senhora do mar: […]espero que não me falte a costumada graça. Avé Maria»
Exposição e confirmação



  • retoma do assunto e explicação da organização do sermão;
  • referência às obrigações do sal;


  • louvores ao peixes:
    - em geral:

    ouvem e não falam;

    foram os primeiros seres que Deus criou;

    são em maior número;

    são melhores que os homens;

    revelaram obediência, respeito e devoção;

    não se deixaram domesticar.

    -em particular:

    aos roncadores;

    aos pegadores;

    aos voadores;

    aos polvos.



    Peroração




    • elevação dos peixes - estão acima dos outros animais e até do próprio pregador (vieira);


louvores a Deus - hino benedicite.

17/10/2009

Classificação das palavras quanto à posição da sílaba tónica


Ficha de trabalho



Classificação das palavras quanto à posição da sílaba tónica

Numa palavra formada por duas ou mais silabas, distinguimos:



  • a sílaba tónica: a que se pronuncia com maior intensidade (mais força);
  • a(s) silaba(s) átonas: a(s) que se pronuncia(m) com menor intensidade. 
Conforme a posição da sílaba tónica, as palavras podem classificar-se em:

  • Agudas - a sílaba tónica é a ultima. Ex.: a
  • Graves - a sílaba tónica é a penúltima. Ex.:pis
  • Esdrúxulas - a sílaba tónica é a antepenúltima. Ex.: consciência. 

06/10/2009

A aia - Eça de Queirós - ficha de trabalho





Eça de Queirós, A Aia 

Ficha de trabalho
9º ano

A Aia

05/10/2009

A Notícia - Ficha de trabalho


e aqui  para aprenderes um pouco mais sobre a estrutura da notícia

Ficha de Avaliação - 7º ano

Auto da Barca do Inferno - Cena do Fidalgo

Auto da Barca do Inferno - Cena do Fidalgo
Ficha de trabalho

01/10/2009

Sermão de Santo António aos Peixes - Resumo

antonio_com_peixes





O Sermão de Santo António aos Peixes, da autoria do Padre António Vieira, é, como sabes, uma obra literária do Barroco português.






Porquê o nome deste sermão dado por Padre António Vieira?

-Homenagem ao Sto. António (pregado no dia de Santo António)
-Segue o exemplo do sermão de Santo António (aos peixes)
-Tal como Sto. António tenta converter os hereges (expulsem os demónios dentro de si), também Padre António Vieira tenta fazer isso com os colonos portugueses no Brasil.

Objectivos:
-Pretende agitar as consciências (abrir os olhos), conduzir à reflexão.
-Pretende evitar o mal e preservar o bem (sal que tenta salgar)

Estrutura do Sermão de Santo António aos peixes

1. Exórdio - capítulo.I

Exórdio: Funcionalidade das perguntas retóricas, recursos expressivos, processo do distinguo e relevância das narrativas

A partir do conceito predicável "vós sois o sal da terra": "Santo António foi sal da terra e foi sal do mar."

A razão pela qual ele nos fala da corrupção no capitulo I (Exórdio) (e nós concordamos), é porque existem várias razões para tal.




Causas Responsáveis pela corrupção
Pregadores <> (conservar o bem)
Ouvintes <>
“Sal”à”Sal que não salga”
Falsa doutrina “ Não pregam a verdadeira doutrina”
“Terra”à “Terra não deixa salgar”
Recusa da verdadeira doutrina “ou não querem receber”
Palavras   = comportamento à”Dizem uma coisa e fazem outra”
Imitação de comportamentos incorrectos “imitar o que eles fazem”
Vaidade dos pregadores (“Se pregam a si”)
Egocentrismo, satisfação das vontades (“Servem a seus apetites”)

Personagens do Auto da Barca do Inferno

Análise das personagens 

          O Fidalgo (Don Anrique)
Adereços que o caracterizam:
- pajem: desprezo pelos mais pobres
- manto: vaidoso
- cadeira: julgava-se importante e poderoso

Argumentos de Defesa:
- Barca do Inferno é desagradável
- tem alguém na Terra a rezar por ele
- é “fidalgo de solar” e por isso deve entrar na barca do Céu
- é nobre e importante

Tipo:
- nobreza

Argumentos de acusação:
- ter levado uma vida de prazeres, sem se importar com ninguém
- ter sido tirano para com o povo
- ser muito vaidoso
- desprezava o povo

Referência ao pai de Don Anrique porque:
- é uma denuncia social, porque também o pai do Fidalgo já tinha entrado na Barca do Inferno, isto é, toda a classe nobre tinha os mesmos pecados

A movimentação dele em cena:
- 1º foi á barca do Diabo que lhe explica para onde vai a barca e falando sempre em tom de ironia
- depois foi à barca do Paraíso para tentar a sua sorte, mas o Anjo acusa-o de tirania e diz-lhe de q maneira nenhuma pode lá entrar
- o Fidalgo volta para a Barca do Inferno e o Diabo explica-lhe todos os seus pecados, fazendo com que ele fique muito triste e arrependido

Momentos psicológicos da personagem:
- ao princípio o Fidalgo está sereno e seguro que irá para o Paraíso
- dirige-se à barca do Anjo, arrogante, e fica irritado porque ele não lhe responde e mostra-se arrependido e desanimado por ter confiado no seu “Estado”
- no fim dirige-se ao Diabo, mais humilde, pendindo-lhe que o deixe regressar à Terra p ir ter com a amante

Crítica de Gil Vicente nesta cena:
- os nobres viviam como queriam (vida de luxúria)
- pensavam que bastava rezar e ir à missa para ir para o Céu

Características dadas às mulheres desse tempo:
- mentirosas
- infiéis
- falsas
- fingidas
- hipócritas

Caracterização do Fidalgo:
- nobre (fidalgo de solar)
- vaidoso
- presunçoso do seu estado social
- o seu longo manto e o criado que carrega a cadeira representam bem a sua vaidade e ostentação
- a forma como reage perante o Diabo e o Anjo revelam a sua arrogância ( de quem está habituado a mandar e a ter tudo)
- apresenta-se como alguém importante
- despreza a barca do Diabo chamando-lhe “cortiço”
- a sua conversa com o Diabo revela-nos q além da sua mulher tinha uma amante, mas q ambas o enganavam pois a mulher quando ele morreu chorava mas era de felicidade e a amante antes d ele morrer já estava c outro
- o Fidalgo é, pois, uma personagem tipo q representa a nobreza, os seus vícios, tirania, vaidade, arrogância e presunção

Desenlace:
- Inferno

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