09/07/2010
CARTA AO FUTURO, VERGÍLIO FERREIRA
Esta é a Cidade, António Gedeão
08/07/2010
O Discurso Directo e Indirecto
- Passe para o discurso indirecto as frases seguintes:
Ficha Formativa de Português 10º e 11° anos - funcionamento da língua
Sentido denotativo / Sentido conotativo
é o sentido real das palavras, aquele que todas as pessoas conhecem e que é igual para todos. Verifica-se quando as palavras são utilizadas sem intenções especiais ou sem sentidos secundários.
CONOTAÇÃO ( ou sentido conotativo):
é um sentido figurado que damos às nossas palavras.Existe quando queremos dar um valor expressivo ao que dizemos. As palavras usadas significam uma coisa diferente daquela que as pessoas sabem. Será um significado secundário, o da nossa imaginação
Exercícios:
SENTIDO DENOTATIVO OU CONOTATIVO ?
1- Este ano, se eu não estudar, é certo que chumbo __________________
2- O pássaro foi atingido por um chumbo. _________________________
3- Esta batata não tem bom sabor ! ______________________________
4- Repara naquele batata, que nem falar sabe ! _____________________
5- Eu leio sempre o jornal diário.________________________________
6- Leio nos teus olhos que não estás feliz !________________________
MODOS E TEMPOS VERBAIS – conjugação simples
O MODO INDICATIVO é o modo da realidade, das certezas, em relação ao presente, passado e futuro.
O Presente do Indicativo refere factos actuais:
Ex. Faço; ponho; dou;
O Pretérito Imperfeito pode traduzir uma acção que durava ou que era habitual; (usa mentalmente a expressão
“antigamente eu...” para colocar o verbo nesse tempo)
Ex. Fazia; punha; dava;
O Pretérito Perfeito traduz uma acção pontual passada; (usa mentalmente a expressão “ontem eu...”, e não
esqueças de confirmar se a terminação da 2ª pessoa do singular é –ste – repara no exemplo...)
Ex. Fiz/ fizeste; pus /puseste; dei /deste;
O Pretérito mais-que-perfeito só se usa para traduzir uma acção anterior a outra, também passada e o tempo
simples pertence a um nível de língua cuidado. ( a sua terminação é sempre em – ra;
Ex. fizera; pusera; dera;
O Futuro Simples usa-se para exprimir uma acção posterior ao momento da fala ou da escrita, muitas vezes é
substituído pelo Presente (a sua terminação é sempre em – rão);
Ex. farão; porão; darão;
O MODO CONJUNTIVO exprime, não a realidade, mas a possibilidade, o desejo ou a dúvida e normalmente integra uma
oração subordinada.
Para colocares o verbo no Presente do Conjuntivo, usa mentalmente a expressão “queres que eu hoje...” e
colocarás o verbo nesse tempo)
Ex. faça; ponha; dê;
O Pretérito Imperfeito do Conjuntivo escreve-se sempre com ss (e encontra-lo se mentalmente usares a expressão
“ se eu ontem...”)
Ex. fizesse; pusesse; desse...
O Futuro do Conjuntivo coloca a acção como muito provável, ou com valor condicional. (Se mentalmente usares a
expressão “Quando eu...” transporás o verbo para esse tempo)
Ex. fizer; puser; der.
O MODO IMPERATIVO é usado para formular um pedido ou dar uma ordem.
Só possui duas pessoas verbais (tu / vós ) e vai buscar ao Presente do Conjuntivo as pessoas verbais que não
possui ( Faça! Façamos! Façam!)
Ex. Faz!; Põe! ; Dá!
O MODO CONDICIONAL é usado para traduzir a possibilidade de realização de uma acção sob condição, concretizada ou
não. ( Reconhece-lo facilmente pela terminação em – ria)
Ex. faria; poria; diria;
Poema do coração
Eu queria que o Amor estivesse realmente no coração, e também a Bondade, e a Sinceridade, e tudo, e tudo o mais, tudo estivesse realmente no coração Então poderia dizer-vos: "Meus amados irmãos, falo-vos do coração", ou então: "com o coração nas mãos". Mas o meu coração é como o dos compêndios Tem duas válvulas ( a tricúspide e a mitral) e os seus compartimentos (duas aurículas e dois ventrículos). O sangue a circular contrai-os e distende-os segundo a obrigação das leis dos movimentos. Por vezes acontece ver-se um homem, sem querer, com os lábios apertados e uma lâmina baça e agreste, que endurece a luz nos olhos em bisel cortados. Parece então que o coração estremece. Mas não. Sabe-se, e muito bem, com fundamento prático, que esse vento que sopra e ateia os incêndios, é coisa do simpático. Vem tudo nos compêndios. Então meninos! Vamos à lição! Em quantas partes se divide o coração?" António Gedeão , Poesias Completas, Sá da Costa ED. |
O predicado
O complemento directo
OS ADJECTIVOS
As palavras que nos dizem como são ou como estão as pessoas, as coisas e os animais chamam-se adjectivos. |
1- Assinala com um ( X ) os adjectivos:
caderno | |
lindo | |
limpo | |
triste | |
vermelho | |
bola | |
redonda |
2. Completa com os adjectivos apropriados:
a) O filme que passa esta tarde na TV é ____________ .
b) Eu comi uma ____________ maçã.
c) A Ana tem cabelos ____________ e ____________ .
d) Dei um passeio ____________ .
e) No jardim vi flores ____________ e ____________ .
5- Copias as frases e sublinha os adjectivos:
a) A nova professora é simpática.
b) A Paula é uma aluna estudiosa e aplicada.
c) É uma égua mansa e esperta
3. Tomando por base os números que demos aos graus dos adjectivos do quadro à direita, assinala com esses números os graus em que se encontram os adjectivos das frases.
A. O meu jardim é o mais bonito de todos. | Grau normal | 1 | ||
B. O meu cão é muito brincalhão. | Grau comparativo de igualdade | 2 | ||
C. O Jorge é tão magro como o Carlos. | Grau comparativo de superioridade | 3 | ||
D. A Paula é mais gorda que a Rosa. | Grau comparativo de inferioridade | 4 | ||
E. O jardim é lindíssimo. | Superlativo absoluto analítico | 5 | ||
F. O vaso é preto. | Superlativo absoluto sintético | 6 | ||
G. O Zeca é menos alto que a irmã. | Superlativo relativo de superioridade | 7 |
Ficha de avaliação - 6º ano
E o menino contava esta maravilha com a sua inocência costumada. Por fim pôs amorosamente o passarinho entre a penugem da cama e desceu.
E agora, um nada comprometido, mas cheio de felicidade, sabia um ninho!
1. "Sei um ninho!"
Regista, a partir das palavras que se seguem, o que significa esta frase repetida.
a) satisfação
b) vaidade
c) decepção
d) ansiedade
e) surpresa
f) informação
g) segredo
1.1. Justifica a tua resposta.
2. Quem diz a frase? A quem é dita?
2.1. Qual a reacção que provoca nos dois ouvintes? Com frases extraídas do texto justifica a tua resposta.
3. Como se deu a descoberta do ninho?
4. Que sentimento domina as personagens durante a narração do menino?
5. Faz o levantamento das expressões que caracterizam psicologicamente o menino.
6. Repara na forma como a autor se refere à personagem principal: o menino ( três vezes); o pequeno ( duas vezes); a criança ( uma vez).
6.1. Como explicas esta forma de tratamento?
6.2. Qual te parece mais expressiva?
6.3. Procura justificar o seu emprego quanto ao número de vezes que aparece.
II
1. " A Mãe levantou para ele os olhos negros, a interrogar"
1.1. Classifica morfologicamente e de forma completa as palavras que se apresentam a negrito na frase.
2 . Classifica quanto ao processo de formação as seguintes palavras:
a) Apavorar
b) Pavoroso
c) Pavor
d) Pavorosamente
III
Depois de leres atentamente o texto escreve um pequeno texto onde apresentes qual seria o teu comportamento numa situação idêntica.